Perspectiva Futuro




Perspectiva Futuro


Quem é você?
Menino que bate à janela do carro.
Que fica na rua a vadiar.
Quem sabe quem é aquela caricatura suja.
Deitada na calçada atrapalhando meu caminho.
Quem Sabe quem é?
Outro dia ouvi uma história que dizia quem é a tal criança.
Disseram que é o fim de muitas coisas e o nascimento da esperança
Uma espera mais que anormal posso confessar, me disseram.
Disseram-me que se trata de uma criança que é gente.
Com pode ser vistoso de poucos dentes muita pele e osso.
Ainda afirmo mais coisas que ouço.
“Que não são elas inocente”.
É a corja da humanidade, “isso não é gente”.
Acreditei então que haveria de ter outro olhar.
Que não fosse de cima pra baixo
Descobri que vem do inferno esse olhar.
Um olhar que sente que é excluso cliente futuro.
De futuros aliciadores de males mais fortes de necessidades menos aparentes.
As quantas andam a reunião, como anda essa junção de almas,
Que vão, enfim, está entregue a baixeza do inferno.
Renegado por fim, “da grandiosa” das torres que caminham aos céus.
Como cuja semelhança a Sodoma, não leva as mortes de insensatos e covardes.
Mas se sabe que o castigo amanhã vira, em forma de alma perdida com arma na mão.
E insensatas cujas são as obras de uma dura realidade,
São elas as pessoas ditas como coitadas, vitimas da maldade.
Nada a declarar ao reino dos céus.
Nada a dizer ao chefe inferior.
Estamos no reino do meio,
Entre céu e inferno,
Entre paz e terror.
Estamos sentido o que fizeram no passado,
Fecharam o caminho da recompensa,
E abriu se o da punição.

Se de acordo com o que me disseram eu continuar,
É sim de fato é caso de chorar,
São milhares de criticas e de sugestão,
Quem é?
Mas se sabe ninguém lhe pergunta ou estende a mão,
Disseram-me certa vez com lagrimas nos olhos não sou ladrão,
Pode dar-me um pedaço de pão.
Na padaria todos olhou assustado, aquela figura horrenda me olhava
Vinha em minha direção dei lhe a sacola de pão que carregava,
Disse ao olhar em volta olhos enojados, “liga Não”.
Ali me olharam como quem tivesse matado, em segundos eu vi que todos viram,
Mas nada me comoveu mais do que a certeza de que muitas pessoas são...
Não pode culpar o mundo pela sua devastação,
Devemos culpar o pai da criação
Criou tudo certo, até criar Adão.
Desde então percebeu o erro fez com que o paraíso fosso deixado,
Soltando ao mundo as pragas da criação,
Como quem não quisesse matar,
Mas dar lhe a opção de se arruinar, até a própria extinção.

Jhon Lenon Prado